sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Chimarrão 09 do HV - Esse é lindaço -
Esse é do meu agrado, o pingo zaino colorado de minha grande
amiga Ângela Albornoz, filho legítimo do grande raçador
LA INVERNADA HORNERO em mãe IDAHUE OPORTUNA.
Retaco e perto do chão!
Desenho feito em lápis 6B sobre papel Canson branco A3
Sorro Campeiro
Wilson Souza e Nobre Tupambaé
terça-feira, 21 de outubro de 2008
1º Brisa By Lauren De Bacco - 10/10 a 14/11
Lauren De Bacco e a Brisa...
Dia 11 de agosto de 2008 é uma data que entrará para a história da Cabanha da Brisa,
porque marca o início da nossa parceria com a crioulista, artista, poeta e amiga generosa,
Lauren De Bacco.
Link para o leilão:
http://www.cabanhadabrisa.com/leilaovirtual.php?in=main&id=3Link da Cabanha Da Brisa:
http://www.cabanhadabrisa.com/index.phpquinta-feira, 21 de agosto de 2008
LA INVERNADA HORNERO - Agora estou satisfeita -
Vem da invernada dos tempos rasgando olheiras de sol
As patas cortam os ventos, no sangue um velho arrebol
Assim chegou no Rio Grande para o gaúcho saudá-lo
Desde então, por onde ande, Hornero é o rei dos cavalos
Imprime à estirpe essa imagem, sua função sem igual
Morfologia e coragem numa fusão ideal
Surgem campeões para o freio em dinastias de irmãos
Arunco, nobre, faceiro, olvido, inteiro e brasão
Tantos mais nesse entreveiro e outros que ainda serão
(E, assim, La Invernada Hornero morreu, ficando em seu clã
Segue a correr nos potreiros das gerações do amanhã
Deixem que a lua entordilhe lá nas lonjuras do azul
Ficou um pouco do Chile nessas manadas do sul)
O pago inteiro padece, faz-se um silêncio de galos
Qualquer gaúcho entristece quando se vai seu cavalo
Meu coração bateu asas pra se esconder na poesia
E um João-Barreiro fez casa numa cocheira vazia
Quando um BT se aproxima, com sua marca no couro
Eu vejo Hornero por cima da sua prole de ouro
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Um trago de canha - Seu Pedro pessoa simples e buena sobre o lombo do cavalo Farrapo manso e trabalhador - Bagé/RS
Foto Original de Eduardo Amorim, ilustrada por Lauren De Bacco
em lápis 6B sobre papel Canson branco A3
"Um trago de canha,
os amigos de fé...
o pinho afinado,
tocando milongas
e algum chamamé,
com a alma gaúcha
e um sonho dos buenos
eu guardo a querência...
...a vida anda braba,
e só mete a cara
quem tem a vivência..."
Trecho de "Diário de um fronteiriço", de Érlon Péricles
Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil
Charla de domador - Luiz Marenco -
Voltando a ativa, com esse desenho feito com lápis 6B sobre
Papel Canson A3. E agora "completo" com essa maravilha de música
do Luiz Marenco. (foto original de Eduardo Amorin)
Charla de Domador
Gateado e mouro, pangaré e lobuno
Tordilho e baio me criei domando
Qualquer é bueno quando tem comando
Ninguém é mestre se não tem aluno
Quem doma sabe aprendeu com o potro
Maestro rude desta lida braba
Só existe um jeito de evitar a baba
Em lua nova não se enfrena potro
Bocal e rédeas maneador carona a cincha o basto e o
pelego branco
O jeito lindo de alargar o tranco e anca macia pra
levar a dona
Domar e ciência mas precisa raça garrão de touro pra
enfrentar a lida
Nesta carpeta onde se joga a vida não vendem fichas
para jogar de graça
Buçal cabresto tirador chilena
Sinchão de pardo e o garrão borraio
Um mango feio pra surrar cruzado
E uma de canha pra espantar as penas
O brabo mesmo até parece farra
Pro andarengo tu nem sabe quanto
Depois de tudo envelhecer domando
Sem ter um flete pra soltar as garras
sexta-feira, 4 de abril de 2008
LA INVERNADA DESPEJADO
ACULEO ALFIL II
sábado, 2 de fevereiro de 2008
UM RETRATO DO BEREGA
Este é o Deusinho, figura muito popular em Pelotas e região.
"...Um “buenos dias” paisano
Recebe quem se aprochega
Na linda estância fronteira
O capataz que é uma tronqueira
É um retrato do Berega..."
Foto original de Eduardo Amorin
Desenho feito a lápis 6B sobre papel Canson A3
Esse desenho me rendeu um sorriso!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
BEM NA PORTEIRA
A casinha foi a pior parte...Desenho feito a
lápis 6B sobre papel Canson A3
(foto original de Eduardo Amorin)
Circunstanciais os limites pra quem vive no moerão
Num rancho de terra bruta a um metro e tanto do chão
Um casal de João de barro com paciência, bico e asa
Escolheu bem na porteira pra erguer o sonho da casa
O barro depois da chuva bastou pra toda a morada
Mangueira de terra boa sovada com a cavalhada
O tempo fez dias claros e a construção foi parelha
Duas semanas o rancho foi do alicerce pras telhas
O macho levava cantos pro timbre do alambrado
Na partidura da cerca, anunciava os bem chegados
Cada manhã de setembro um canto novo acordava
Quando a fêmea emplumada, por sobre o rancho cantava
Porta por lado do sol, meter a cara em porfia
E um canto de passarinho chamando as barra do dia
Por que a vida tem sentidos, onde a razão não se cansa
De renascer todo o dia, aonde existe esperança...
Mas foi bem junto com a chuva que uma tropa de cruzada
Se apertou bem na porteira querendo pegar a estrada
E o moerão num trompaço perdeu o entono e a razão
E derrubou o ranchinho de terra e ninho pro chão
E a tropa cruzou por diante sem reparar o que fez
Casco e pisada quedaram dois sonhos de uma só vez
E o barreiro repousado no outro moerão da porteira
Parecia que buscava ao longe a sua companheira
Custou, mas cantou de novo, de asa e de bico aberto
Quando o casal se encontrou num cinamomo ali perto
Pra erguer um novo rancho no mesmo ciclo de espera
Longe do cruzo das tropas, na próxima primavera...
Assinar:
Postagens (Atom)