No altar da mangueira Que os maula se dobrem Que eu junto meus cobre Pateando a coxilha Se o sol se enforquilha No canto dos galo -Já venho a cavalo Fazendo tropilha-
O inverno chegou guasqueando Rebencaços de Minuano Sapecando o couro paisano E o tapete das sesmarias Veio arrepiar o pêlo Do "egüêdo" no socado Assoviando no arramado O dueto das invernias.
- Lápis 6 e 9B sobre papel Canson A3. Créditos da foto para J.G Martini
Um touro no fim do laço, Um “criollo” rédea na mão. Primeira vez que Simão Laçara no baio-overo, Trocou de ponta o matreiro E o baio – um tigre no chão!...
...Erguer a voz por milonga Resta aos homens da guitarra, A don Siqueira uma barra De horizonte e oração E o baio de Don Simão Firmando a pátria nas garra.
Mais um desenho baseado nas fotografias maravilhosas do amigo Eduardo Amorin. Lápis 6B sobre papel Canson branco A3